O que você não encontra no gibi,no jornal, nos outros blogs, na tua revista de bairro, no teu disco favorito, no mural de poemas da Letras, e nas bulas de remédio da sua avó.
Corre o sangue dos que jazem
Numa absurda cidade à margem
Dos olhos atentos da grande mãe.
Sobem e descem escadas num rodopio
Em que se nota o repúdio à gravidade
E a toda e qualquer lei dos homens
Vivem tateando os sonhos mortos
Que se desfazem para restar
afinal
Novas vidas são vividas
Já que a sorte aos homens foge
E os sólidos seguem o mesmo rumo.
A morte marca profundamente
Os que nunca olharam para o alto
Que estenderam roupa e se foram
pois não se tem tão somente o nome, mas sorte a consigo.
Ar quente, gente fria, toque o hino
De uma equipe
Toque o ombro tão somente
Mas fique.
Gabriel Macedo Poeys.
Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2009.
Por mais que eu queira, as idéias me fogem e não há nada que me faça parar por mais de 12 segundos e pensar num texto minimamente digno de ser publicado. 1 segundo de luz, 12 de escuridão, ambos tão opostos que não precisão de aposto para explicar-lhes (perdoem-me o trocadilho). Ando as voltas com leituras mil, trabalhos extenuantes, alunos enlouquecedores e um calor que eu vou te contar. Esse ano eu me formo, mas em que mesmo?
Fiquem com um primor de canção, facilmente encontrável e deliciosa de se ouvir.
La Infidelidad de La Era Informatica
Aquel mensaje que no debió haber leído
Aquel botón que no debió haber pulsado
Aquel consejo torpemente desoído
Aquel espacio, era un espacio privado.
Pero no tuvo ni tendrá la sangre fría,
Ni la mente clara y calculadora,
Y aún creyendo saber en lo que se metía
Abrió una tarde aquella caja de pandora.
Y la obsesión
Desencripta lo críptico
Viola lo mágico
Vence a la máquina;
Y tarde o temprano
Nada es secreto
En los vericuetos
De la informática.
Leyó a mordiscos en un lapso clandestino
Tragando aquel dolor que se le atragantaba,
Sintiendo claramente el riesgo, el desatino
De la pendiente aquella en la que se deslizaba.
Y en tres semanas que parecieron años
Perdió las ganas de dormir y cinco kilos,
Y en flashbacks de celos aún siguen llegando
Las frases que nunca debió haber leído.
Y en esa espiral La lógica duerme, Lo atávico al fin Sale del reposo; Y no hay contraseña, Prudencia, ni pin, Que aguante el embate De un cracker celoso.
Drexler, Jorge. In: 12 segundos de oscuridad, 2006.
Quase letrado, uéfiérrejoteiro, gaiteiro, professor (lo siento), subtitulador, escrevedor de blogs e textos em geral, latino, flamenguista e cantautor que não faz a menor idéia do que quer ser quando crescer...