No ar
Corre o sangue dos que jazem
Numa absurda cidade à margem
Dos olhos atentos da grande mãe.
Sobem e descem escadas num rodopio
Em que se nota o repúdio à gravidade
E a toda e qualquer lei dos homens
Vivem tateando os sonhos mortos
Que se desfazem para restar
afinal
Novas vidas são vividas
Já que a sorte aos homens foge
E os sólidos seguem o mesmo rumo.
A morte marca profundamente
Os que nunca olharam para o alto
Que estenderam roupa e se foram
pois não se tem tão somente o nome, mas sorte a consigo.
Ar quente, gente fria, toque o hino
De uma equipe
Toque o ombro tão somente
Mas fique.
Gabriel Macedo Poeys.
Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2009.
3 comentários:
Caramba!
Dois "posts" quase seguidos!
Alguém está voltando a velha forma!
Perdoe-me mas o meu comentário não será nada acadêmico! Liiiindo!!! totalmente desacadêmico, absurdamente visceral!!! não deixa o formalismo abafar isso não :P
Oi menino!Desculpe por nao ter aparecido mais.Na verdade,nao ando aparecendo nem no meu proprio blog,rs.Muita correria.Mas seu blog continua no meu top 10!
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